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Bębados

Bębados

O bêbado andava sem destino quando por acaso tropeça em uma lâmpada mágica. De dentro da lâmpada sai um gênio que com uma voz imponente diz:

— Eu sou um gênio, e você tem direito a três desejos!

O bêbado surpreso pouco pensou e já fez o primeiro pedido:

— Eu quero uma gar... garrafa de pinga que não acabe nunca!

— O seu desejo é uma ordem! — disse o gênio, fazendo aparecer uma garrafa dourada.

O bêbado deu várias goladas e viu que realmente a pinga nunca terminava.

— Muito bem! — alertou o gênio. — Agora, diga logo, quais os seus outros dois desejos?

O bêbado mais do que depressa olha pra garrafa e responde:

— Então me vê mais duas garrafas dessa, porque é da boa!

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Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça Grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de Laranjas. Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente. Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:

— Tudo bom, Cabeçudo?

O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele. Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora. A família da vítima era Rica; a do Cabeçudo, pobre. Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas. Depois de apelarem para advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de "Zé Caneado", advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre. Pois não é que o Zé Caneado aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca! Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

Quando todo mundo pensou que ele IA continuar a defesa, ele repetiu:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:

— Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.

Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

E o promotor:

— A defesa está tentando ridicularizar esta corte!

O juiz:

— Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos…

Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

O juiz não aguentou:

— Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.

Foi então que o Zé Caneado disse:

— Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar... Vejam que se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão... pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!

Cabeçudo foi absolvido, e o Zé voltou a tomar suas cachaças em Paz.

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O sujeito sai tropeçando de um bar. Ele está totalmente embriagado. Mal se põe em pé. Mesmo assim, ele vai em direção ao carro e está tentando abrir a porta quando um guarda se aproxima e diz:

— O senhor bebeu demais. Não devia fazer isso. Lembre-se de que todos os anos centenas de brasileiros morrem devido ao álcool.

— Isso é problema de vocês hic! Eu sou português!

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Dois sujeitos enchem a cara num bar. Lá pelas tantas já estão bastante embriagados e um diz pro outro:

— Acho que tá na hora de fazer alguma coisa. Hic! Vamos fazer o seguinte: vamos pegar uma mulher por aí e a gente vai prum motel, certo?

— Chi, rapaz, acho que não dá pra mim não. Lá em casa tenho uma mulher muito gostosa e eu mal dou conta do recado.

— Então a gente faz o seguinte: a gente toma mais uma e aí vai pra tua casa, certo?

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Dois bêbados discutindo sobre a gripe suína, quando um pergunta para o outro:

— Ei, você viu o novo álcool em gel que lançaram?

— Vi sim, mas eles se ferraram com isso!

— Ué, mas por quê?

— Porque agora eu posso passar no pão!

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Rayane ♥